Resenha: ‘Desaparecida – Catherine McKenzie’

Oi gente!! Resenha fresquinha chegando. Eu recebi esse livro da nossa parceria com a editora LeYa Brasil. Já tinha bastante tempo que eu estava interessada em ler Desaparecida, mas sempre passava outro livro na frente. Depois que li, fiquei me perguntando porque não tinha lido antes. Um chick-lit maravilhoso e que vai te prender do início ao fim.

Confere a sinopse antes de falarmos mais…

Sinopse: Emma Tupper não existe mais. E por que não, então, inventar uma nova Emma Tupper? “Só poeira. É como se eu tivesse sido apagada. Transformada em cinzas.” Quem nunca sonhou em recomeçar a própria vida do zero? A jovem advogada Emma Tupper se vê diante dessa oportunidade quando volta para casa, após passar seis meses desaparecida na África. Surpresa, percebe que todos acreditam que ela estava… morta. Emma descobre que sua antiga vida foi apagada. O apartamento onde vivia acaba de ser alugado para um novo inquilino, o misterioso fotógrafo Dominic. No escritório de advocacia, no qual construía uma carreira brilhante com chances de concorrer ao cargo de sócia, sua rival Sophie se apossou não só de seus clientes e de sua sala, mas também de seu namorado, Craig. Enquanto tenta resolver o caos no qual seu mundo se transformou, Emma se questiona: ela era feliz antes de sua viagem à África? Tinha valido a pena se sacrificar tanto em nome do trabalho? Amava Craig de verdade? Queria mesmo ter aquela vida de volta? Romântico e espirituoso, Desaparecida revela a envolvente trama de uma mulher à procura de si mesma.

A louca das capas ataca novamente rs Eu amei muito essa capa e ela tem tudo a ver com a história. Eu já queria ler só por causa dessa capa linda. Pra mim é a capa mais bonita dessa história, ganhando até mesmo da original. Sendo assim a editora já ganha meus parabéns for ter feito esse trabalho lindo.

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Nossa história começa no velório da mãe de Emma. Ela descobre que a mãe deixou para ela uma viagem paga para a África. Emma nunca quis ir para África. Esse sempre foi o sonho da mãe. Ela adorava tudo que remetia ao continente Africano. Sendo assim fica muito difícil para Emma não realizar o último desejo da mãe, certo? O problema é que Emma está na disputa para ser sócia de um dos maiores escritórios de advocacia de Nova York. Tirar licença de um mês para viajar de férias deixará Emma fora da disputa por pelo menos mais um ano.

Emma é uma workaholic. Não tem tempo para férias. A cabeça dela está sempre no trabalho. Ela tem uma relação estável com o colega de trabalho, Craig. Quando Emma decide realmente fazer a vontade da mãe, o namorado se oferece para ir junto, mas Emma sabe que ela precisa fazer essa viagem sozinha. Pela mãe e principalmente por ela mesma. Então nossa mocinha parte em direção ao continente africano.

“Desaparecida, supostamente morta. Como é possível? Por que alguém iria pensar que eu morri?”

O que Emma não contava era que ficaria doente em seus primeiros dias na África. O guia responsável pela excursão deixa Emma num vilarejo que tem pessoas de uma ONG que podem cuidar dela já que o hospital mais próximo seria muito longe. O problema é que logo depois, a região em que Emma está passa por um terremoto que acaba isolando o vilarejo e os deixando sem nenhum tipo de comunicação.

Emma vai se recuperando da doença e dias depois ao terremoto, a notícia de que teria um telefone funcionando no outro vilarejo deixa Emma animada de que finalmente vai falar com alguém nos EUA. Só que não está funcionando e os dias vão se passando sem Emma nunca dar notícias para ninguém.

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Emma retornar à Nova York seis meses depois e acredita que tudo está como ela deixou. Doce ilusão. A primeira coisa que ela descobre é que o apartamento dela já não é mais dela. Dominic está se mudando para lá no momento que Emma chega e tenta entrar. É claro que ela acha um grande absurdo ter um  homem bonito, porem desconhecido, alegando ser o novo inquilino do apartamento dela. Emma argumenta dizendo que aqueles objetos são dela. Que fazem parte da decoração do apartamento dela.

Dominic convida Emma para entrar e pergunta se ela não quer telefonar para alguém. Ela liga para seu namorado Craig, mas ele não atende. Ela tenta sua melhor amiga, mas não consegue nada. Ela simplesmente está sozinha, sem sua casa, seus objetos e nenhuma roupa para se proteger do frio intenso de Nova York. Ela pede a Dominic para passar a noite lá e pela manhã decidir o que vai fazer. O baque maior ainda estava por vir.

“Só poeira. É como se eu tivesse sido apagada. Transformada em cinza”

Dominic acompanha Emma até o locatário. Lá ela descobre que ficou na lista de desparecidos no desastre na África por semanas até o momento que foi dada como morta. Isso mesmo, minha gente. Emma descobre que seu apartamento foi alugado para outra pessoa porque ela estava morta. Que suas coisas foram jogadas fora porque ela estava morta. Ela sai de lá arrasada. Dominic, mesmo ainda sendo um estranho, se faz presente para Emma.

O segundo choque é quando Emma decide passar no escritório que trabalhava. Seu escritório agora pertence a sua arqui-inimiga e isso não é tudo. Ela ainda ficou com Craig. Emma não acredita que tudo isso esteja acontecendo com ela. Sem casa, sem amigos, sem emprego, sem carro e sem namorado, Emma acaba percebendo que sua vida de antes talvez não fosse tão perfeita quanto ela imaginava que era.

“Quantas pessoas têm a chance de mudar algo importante em suas vidas sem se importar com as consequências?”

Sua amiga Stephanie foi atrás de Emma na África. Ela nunca acreditou que Emma estivesse morta, então contra o que todos diziam, ela partiu em busca da amiga. Agora Emma está em Nova York e preocupada com a amiga que deveria ter voltado a três dias. Como Emma vai viver com a culpa se Stephanie não voltar?

Enquanto tudo isso está acontecendo, Emma continua morando no apartamento com Dominic. Ele até cede várias roupas para que ela possa se agasalhar no inverno rigoroso que está fazendo. Emma precisa ir até a delegacia e provar que está viva para que suas contas e cartões sejam liberados e ela possa recuperar um pouco de sua antiga vida. Ela também recuperou seu emprego, mas sabendo que agora está lá como advogada iniciante. Até recuperou seu carro, mas Emma não se sente feliz.

Temos várias coisas acontecendo e no meio de tudo isso vemos uma amizade crescendo entre Emma e Dominic. Ele é um homem misterioso, mas que aos poucos vai revelando partes de seu passado. Dominic é um homem de coração partido e que não quer um relacionamento no momento. Emma está presa entre a vida antiga e essa nova vida que se apresenta para ela. Os dois se dão muito bem e eu só sabia shippar para que esses dois corações se unissem.

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A diagramação do livro está linda. Letras com fontes confortáveis para leitura. Páginas levemente amareladas. Cada capítulo é numerado, mas também tem um título como vocês podem ver na imagem. Essa mesma diagramação foi feita no ebook de Desaparecida. Eu pedi uma prova no site da Amazon para poder verificar se seguia o mesmo padrão. A narração do livro é toda de Emma. Na maioria das vezes estamos no presente, mas alguns capítulos foram iniciados por Emma narrando seus dias na África.

Desaparecida é um livro sobre uma mulher que não sabia o que realmente a fazia feliz. Ela achava que era o trabalho. Depois achou que era Craig. Tudo isso se mostrou dispensável quando Emma finalmente se encontrou. Amei a história de amizade de Emma e Stephanie. Amei ver dois corações partidos se juntando num só como foi para Dominic e Emma. E amei mais ainda ver que as coisas mais improváveis podem acontecer para nos tornar pessoas melhores. Sendo assim deixo minhas 5 Angélicas.CLASSIFICAÇÃO 5 ANGÉLICAS

21 comentários em “Resenha: ‘Desaparecida – Catherine McKenzie’

  1. Que resenha linda Adriana, ele está na lista para ser lido, ontem comecei a série da Tessa Dare, então assim que terminar leio Desaparecida e venho falar de Emma e Dominic, mas já posso falar que esse Craig não vale nada, ficar com a inimiga da Emma nem 6 meses depois de ela estar “morta”, muita sacanagem.

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  2. Uau !!! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼 Que história maravilhosa , quem nunca se questionou se realmente era feliz com tudo que tinha e era , amei a resenha como sempre me deixou hiper mega curiosa pelo livros e concordo plenamente a capa é linda maravilhosa 😍😍😍

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  3. Eu acho o máximo quando os capítulos tem um título, e não só o número. Acho que dá um ar tão legal pro andamento da história. E quanto à capa, nota 10 mesmo!!! Acredita que eu tenho dó de deixar os livros só com a lombada à mostra? Tem tanta capa linda e maravilhosa que eu queria deixar tudo virado pra frente HAHHAHAHA

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  4. Oi, Tudo bom?
    Não conhecia o livro, mas achei muito interessante, fiquei com vontade de ler.
    Parabéns a resenha ficou ótima, me instigou bastante a querer ler.
    Beijos, Joyce de Freitas.
    P.S: Adorei sua classificação ” classificação do além” kkk.

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  5. Olá.
    Senhor amado. Que história em!? Credo que se eu viajar e o povo achar que estou morto eu faço um regaço. kkkkkkkkk
    Já vou super anotar aqui a indicação. Sua resenha me fez ter um grande interesse na obra.
    Parabéns pela leitura e resenha.

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