Resenha ‘Destino Tentador – Nora Roberts’

Oi ooooi gente! Hoje eu trouxe mais uma resenha dos livros que contam a história da família MacGregor. Depois de Jogo de Sedução, onde conhecemos essa família e, principalmente, a história de Serena e Justin, chegou a hora de conhecer melhor sobre Caine, mais um dos MacGregor e Diana, outra Blade. Antes de falar mais sobre o novo casal, confira a sinopse…

O advogado Caine MacGregor tem a reputação de ser um demônio dentro e fora do tribunal. Impetuoso, raramente se depara com um caso – ou uma mulher – que não possa ganhar. Mas Diana Blade é diferente. Caine anseia por quebrar a fria barreira de autocontrole dela e libertar toda a paixão que existe em seu interior. Ele a convence a formar uma parceria profissional, contudo, será que conseguirá persuadir Diana a arriscar tudo pelo amor de um MacGregor?

Diana Blade é a irmã mais nova de Justin. Depois de muitos anos sem ver o irmão, ela vai ter esse reencontro, a convite de Serena. Ela é uma joven advogada, que busca seu caminho de sucesso, enquanto vai lidando com os fantasmas do seu passado.

Caine MacGregor é o filho do meio desse clã. Ele legava uma vida pública na política, mas decide largar as coisas e voltar a advogar em seu escritório particular. Ele também é cobrado por Daniel a fazer mais visitas a família e construir a sua própria.

– A lei tem um monte de nuances, não é? Nem todas são igualmente justas. Andamos em uma corda muito fina e o equilíbrio é essencial. Eu também gosto de ganhar e, quando ganho, gosto de saber que eu estava certo. 

Um tempo depois de seu casamento com Justin, Serena decide convidar Diana para conhecer o hotel cassino onde eles moram e trabalham. A mulher se sente insegura, afinal, faz muito tempo que ela não vê o irmão e sente que eles não se conhecem mais. Ainda pior, ela acha que sequer podem recuperar o que perderam. Caine está pelo hotel quando Diana chega e logo se encanta pela sua concunhada. Mas, ele vai ver que existe muita coisa rondando a cabeça da mulher, então não vai ser tão fácil se aproximar dela. Mas, a verdade que a irmã de Justin acaba sempre baixando um pouco a guarda na presença do MacGregor.

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Logo após seus pais morrerem, Justin deixou Diana com uma tia, já que acreditou que seria o melhor para a sua irmã, que era apenas uma criança. Sendo que essa tia não foi carinhosa e nem dava amor para ela, a podava o tempo todo, a criando para ser uma plena dama. Além de tudo, ainda a afastou do irmão, já que não gostava do que ele fazia para se sustentar e fez com que a menina acreditasse ter sido abandonada. Mas nessa viagem, verdades serão reveladas para Diana, fazendo com que suas certezas caiam por terra, mas abrindo seus olhos e seu coração, até mesmo para Caine, que viu diversas faces de Diana.

– Os escoceses são uma raça pragmática, mas estou começando a acreditar em destino.
– Na língua ute, comache significa “inimigos”. Não somos facilmente dominados. 

Só que não para por aí, os dois são amigos de profissão e, após de demitir do escritório onde não aguentava mais trabalhar, eles vão acabar dividindo o mesmo espaço. E, até mesmo trocar casos. E isso fará que a gente ainda conheça o lado dos dois como advogados, enquanto acompanhamos a evolução do possível relacionamento entre eles e, claaaaaaaaro, interações com os outros integrantes do clã MacGregor.

Assim como no primeiro livro, não quero me estender muito, porque esse também segue o padrão de ter menos de 200 páginas, então vamos aos personagens. Eu adorei a Diana. Ela não começa alegre como Serena foi. Você sente os medos, as inseguranças, o sofrimento. Mas é muito bom ver os muros dela sendo derrubados, ela se relacionando com Justin e quando ela deixa se envolver com Caine. Além disso, amei ver o quanto ela ama o seu trabalho, ela se envolve profundamente com seus casos.

– Gosto do seu estilo, advogada.
– MacGregor – respondeu Diana abotoando o casaco -, você ainda não viu nada. 

Caine é um amor, mas não esperava nada diferente de um MacGregor. Ele levada uma vida pública, mas decidiu renunciar para voltar a advogar como amava. Ele é dedicado, tem um ótimo relacionamento com os irmãos – o que rende histórias ótimas da infância -, decidido, compenetrado, apaixonado e apaixonante. Ele não vai medir esforços para provar para Diana o quanto eles podem dar certo juntos.

Novamente, Daniel merece destaque nessa resenha. Quando ele aparece, sei que vou passar mal de rir, sem dúvidas. Ele e sua mania de sonhar com a permanência da linhagem, de ver seus filhos casados com bons parceiros, tendo vários filhos. De um jeito ou de outro, ele vai entrar nesse assunto. Além do que, eu adoro o jeito dele de dar “match” nos pretendentes dos seus filhos. É impossível não ser apaixonada pelo patriarca dessa família, com jeito super indiscreto, que ele acredita ser discreto. Além de matarmos as saudades dos outros membros da família.

– Todos nós carregamos a nossa própria bagagem, Diana. Só podemos fazer o melhor que conseguimos e esperar que dê certo. Se der errado, ou quando a situação fugir do nosso controle, devemos esquecê-la e seguir em frente. 

Assim como o primeiro livro, esse também tem a narrativa em terceira pessoa. Agora de diferente, é que essa história me cativou desde o início. Achei que a Nora começou tudo nos dando mais sobre os personagens e o que poderíamos esperar. Seguimos com uma história fluída, cativante, leve, engraçada, onde vamos nos conectando mais com os personagens e ansiosos para conhecer melhor os próximos e matar as saudades dos anteriores.

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A diagramação é simples. Temos o símbolo do clã nas aberturas dos capítulos, com folhas amareladas. Mas, as letras são um pouco menores do que o costume e o espaçamento “apertado”, o que pode incomodar um pouco a visão, principalmente se você usa óculos, como essa que vos fala. O que eu amei, foi que antes do livro começar temos a árvore genealógica dos MacGregor. O que é bom e ruim, porque já temos “spoilers” dos próximos livros. Ah, dito isso, é bom falar que teremos mais quatro livros pelo caminho. E, ainda que cada um seja sobre um casal, é bom ler sim na ordem, porque eles são sequenciais e falam de acontecimentos dos livros anteriores. Ah, e a capa desse livro também é um arraso, né? Só fico cobiçando o vestido haha.

Como fã da Nora, fiquei muito feliz com esse livro. Temos todo o seu lado de romance, com muito amor, muita família e muita alegria. Pude matar saudades, criar novos amores e ficar doida pelo próximo casal. Deixo minhas cinco Angélicas e a promessa de apresentar o próximo casal na semana que vem.

CLASSIFICAÇÃO 5 ANGÉLICAS

 

9 comentários em “Resenha ‘Destino Tentador – Nora Roberts’

  1. Oi,tudo bem ?

    Nossa Nora Roberts é uma escritora para ninguém colocar defeito, pois acho as histórias dela super fluidas e até agora não conheci alguém que não tenha gostado nenhum pouquinho de algum livro dela. Com toda certeza essa é uma ótima indicação, este ainda não li…mas pretendo ler.

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  2. Fiquei impressionada com a resenha! A nota que você deu realmente pareceu merecida e já me fez ter muita vontade de ler. Queria ter lido esta resenha antes de comprar tantos outros livros AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!! Mas com certeza este livro vai para minha lista. As obras de Nora Roberts são ótimas, agora preciso ler este livro. *-*
    Beijooos! ❤

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  3. Curiosa pela escrita da Nora, gostei da tua resenha, e principalmente dos trechos que colocaste, deu pra passar uma bela visão sobre o livro, com toda certeza vai pra minha lista de leituras.

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  4. Oi Raí,

    Você tá me fazendo virar fã da Nora sem nem ler os livros dela ainda – e não apenas pelo papai Daniel roubando a cena rs. Eu tô muito curiosa pra ler essa série dos MacGregors. Mesmo o livro tendo menos que 200 páginas, parece que Destino Tentador tem uma história bem trabalhada, assim como o primeiro livro.
    E essas capas estão incríveis!!!!!!!! Uma mais linda que a outra!
    Parabéns pela resenha e pelas fotos. Você arrasou!

    Bjo
    https://almde50tons.wordpress.com/

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  5. olá!
    Nunca li Nora Roberts, mas já conhecia a autora. Sempre ouvi falar muito bem dos livros dela.
    Amei conhecer um pouquinho desse livro através da sua resenha!
    Abraços.

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  6. Olá, Raissa!

    Primeiramente obrigado pela mensagem no comentário fofo que você fez lá no Blog. Eu também sinto falta de passar por aqui e nos blogs que gosto, mas estou na fase de TCC e estágio supervisionado, então tenho feito menos do que gostaria.

    E sobre sua resenha, estou até com vergonha de dizer que esse é mais um livro que tem um estilo de época que não me agrada. Não me apresenta coisas tão diferentes do que vejo as pessoas comentando por aí, sabe? Ok, pode me chamar de chato, rs.
    Mas sabe que estou lendo um livro de época agora e estou amando? E é nacional. “Na Montanha do Marrocos”, de Luisa Bérard. Fica a dica.

    E sobre as fontes pequenas é uma bad mesmo. Recebi um livro assim esses dias e já estou imaginando. Pra quem tem miupia e astigmatismo é tenso!

    Bjão,
    Diego França | http://www.vidaeletras.com.br

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