Crítica da Série: ‘Chesapeake Shores – 4ª Temporada’

Oi gente! Chesapeake Shores está com temporada nova estreando hoje (15) no Hallmark Channel e, aqui no Brasil, a série será novamente distribuída pela Netflix. A partir de amanhã (16), o serviço de streaming vai liberar um episodio semanalmente assim como fez com algumas das temporadas anteriores. Mas não estou aqui para falar da nova temporada e sim da quarta. Eu acompanho essa série desde 2017, então fiquei bem chocada de ver algumas pessoas chamando de a Nova Virgin River, como se ela fosse uma série recente, mas a primeira temporada estreou em 2016. Fiquem com a sinopse e trailer (infelizmente só achei em inglês sem legenda)…

“Nova temporada. Novos rumos. A mesma cidadezinha. Acompanhe um novo capítulo na vida de Abby – com ou sem Trace.

Como vamos falar da Quarta Temporada é impossível não soltar spoilers das temporadas anteriores, então já leiam a matéria avisados, ok? Enfim, a season finale da Terceira Temporada nos deixou com o coração na mão, pois por meses Abby (Meghan Ory) e Trace (Jesse Metcalfe) tentaram fazer o relacionamento a distância dar certo. Trace embarcou numa grande turnê pelos EUA e entre os shows, o músico sempre tenta manter a normalidade com Abby e as meninas, mas isso vem pesando para Abby. Ela acredita que precisa focar mais nas filhas, no trabalho e que um relacionamento a distância é quase impossível, ainda mais depois da situação com o paparazzi. Então ela decide romper com Trace e nossos corações se quebraram junto com o do nosso mocinho.

A nova temporada começa meses depois do término entre os dois, com Trace retornando a Chesapeake Shores após uma longa turnê pela Europa e decidido a reatar com Abby, mas a moça não tem a mesma intenção. Ela não quer continuar num relacionamento vai-e-vem com ele, então se mantém o mais afastada possível do músico. Enquanto não é possível voltar com Abby, Trace foca toda a sua atenção na administração de sua boate e acaba descobrindo um grande talento numa de suas garçonetes. Ele se torna seu principal incentivador, mas além da relação profissional, é bem notável que os dois tem os mesmos sonhos e que poderia ser possível mudar rapidamente está relação profissional para uma amorosa, mas Trace ainda ama Abby.

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Abby começa a ter problemas no trabalho, pois denuncia um caso de corrupção. Depois que as informações são divulgadas, ela é afastada sem direito a remuneração e intimidada a depor. Enquanto a vida profissional não vai nada bem, ela direciona sua atenção para as filhas. Passa a ser voluntária em várias atividades na escola delas e assim conhece Jay (Greyston Holt), um professor da terceira série, que não consegue esconder que está interessado nela. Os dois passam bastante tempo juntos por causa da peça da escola e a cada dia ela gosta mais dele, mas Abby não consegue se entregar completamente porque ainda sente muita falta de Trace. Apesar de ter um claro interesse amoroso por Abby, Jay vai se mostrar um cara muito legal, um bom amigo para ela e paciente. Ela abre o jogo sobre seu último namoro e ele decide esperar por ela.

Apesar da série focar bastante em seus protagonistas, a cada nova temporada vamos percebendo que os personagens secundários vão ganhando mais espaço. Todos os irmãos O’Brien tem seus arcos desenvolvidos e desta vez não foi diferente. Com exceção de Abby, todos, aparentemente estão com suas almas gêmeas, mas ao longo dos episódios vamos notando que nem todos estão realmente felizes em seus relacionamentos. Enquanto Kevin (Brendan Penny) e Jess (Laci J. Mailey) parecem que encontraram suas metades em Sarah (Jessica Sipos) e David (Carlo Marks), seus irmãos Bree (Emilie Ullerup) e Connor (Andrew Francis) estão em sérias dúvidas quanto aos seus escolhidos.

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Kevin e Sarah estão estupidamente felizes, então o rapaz dá o passo seguinte e pede a paramédica em casamento. A família O’Brien recebe a notícia com muita alegria e a mãe deles, Megan (Barbara Niven), está enlouquecida para preparar o casamento do ano. Ela não esteve presente quando Abby se casou ou em qualquer outra comemoração importante, então tenta reparar o tempo perdido organizando este casamento. Mas acaba sufocando os noivos com tanta informação que os dois precisarão colocar um freio nessa história. Jess e David são o par perfeito, mas estão infelizes depois da tragédia que aconteceu com a pousada. Tentando não perder o que os uniu, os dois começam a buscar uma nova pousada e vão arrancar muitas risadas durante essa jornada. Esse casal é meu preferido, porque eles respeitam e amam o que eles são. David é mais sério, mas ele embarca em todas as loucuras de Jess e isso só mostra o quanto ele a ama.

Enquanto dois dos irmãos O’Brien estão felizes em seus relacionamentos, Bree e Connor veem seus namoros irem por água a baixo. Ambos estão deslanchando profissionalmente, mas em contra partida se veem infelizes em seus relacionamentos. Bree vai notando o quanto Simon (Oliver Rice) se distanciou dela e por mais que queira salvar o que eles construíram juntos, a escritora sabe que ele não é o escolhido. De coração partido, ela segue crescendo como escritora, seu livro (aquele sobre a família) está entre os mais vendidos e sua peça promete ser um grande sucesso. Sorte no trabalho e azar no amor nunca foi tão real. Já Connor começa a buscar por algo mais e apesar de amar Danielle, ele sabe que precisa deixar ela ir. No trabalho ele se mostra cada vez mais agressivo e competente como advogado, mas ele sempre é desmotivado pelo pai (Treat Williams) ou até mesmo por seu tio e patrão, Thomas (Gregory Harrison). Pra mim, Connor foi o personagem que mais amadureceu nessa temporada e durante toda a série, pois lá no início ele mostrava bastante imaturo.

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A Quarta Temporada de Chesapeake Shores foi bem mais curta do que o normal. O Hallmark Channel entregou uma season de apenas seis episódios de cerca de 45 minutos, ou seja, quatro episódios a menos do que as temporadas anteriores. Apesar disso, ainda acho que os personagens foram bem desenvolvidos. É verdade que alguns mais do que os outros, mas a série não perdeu seu encanto. A história original é baseada em uma série de livros de Sherryl Woods, mesma autora de outra adaptação que chegou a Netflix ano passado: Doce Magnólias, mas diferentemente desta última que foi publicada no Brasil, Chesapeake Shores não teve a mesma sorte. A série de TV vem sendo desenvolvida por John Tinker e Nancey Silvers e a Quinta Temporada também foi afetada pela pandemia da Covid-19 e por isso vai estrear com mais atraso que o previsto.

Eu ainda acho essa série super injustiçada no Brasil, pois raramente vejo alguém falando dela e a própria Netflix não faz divulgação nenhuma. Aqui no Além, todas as matérias anteriores recebem bastantes leitores todos os meses, então isso me dá uma esperança de que ela ainda vá conquistar o público que gosta de adaptações e de séries familiares. Eu só espero que não seja tarde demais e que ela acabe sendo cancelada. Felizmente pelo o que andei pesquisando, a série é bem divulgada lá nos EUA e tem um público cativo, então espero que ainda tenhamos muitas outras temporadas dessa série super fofa e familiar. E quando eu falo familiar é porque é mesmo. A classificação dela é 10 anos, não tem cenas hots, é tudo bem água com açúcar, então se você busca algo mais hot com certeza Chesapeake Shores não é uma boa escolha.

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Apesar de ter chegado com uma temporada bem mais curta, a série ainda nos deu tudo que fez o público se apaixonar: muito romance, conflitos familiares, lindas paisagens e muita música country. O ator Jesse Metcalfe continua encantando a audiência com sua linda voz e nesta temporada tivemos a adição de Lanie McAuley como a garçonete Emma Rogers. Os dois tiveram vários momentos cantando e os arcos de seus personagens estiveram por bastante tempo entrelaçados e algo me diz que ainda teremos muita coisa dessa dupla. Quanto a linda fotografia, a série é filmada em Vancouver, na área de Parksville Qualicum Beach, que apoia a indústria local, gerando emprego e renda para a cidade. Vários produtoras usam essas regiões para filmar seus filmes e/ou séries, mesmo que o produto final se passe depois numa cidade fictícia.

Enfim, Chesapeake Shores é uma série linda, daquelas que a gente assiste para passar o tempo, mas que fica com o coração quentinho. Ela parece despretensiosa, mas aborda alguns temas interessantes, como as relações familiares. Se tem algo que eles destrincham totalmente é de como uma boa conversa sempre pode resolver as coisas. A partir de amanhã (16), poderemos acompanhar na Netflix as novas aventuras da família O’Brien e eu estou em cólicas para saber o que vai acontecer, principalmente depois da cena final da Quarta Temporada. Sem falar que esse pequeno teaser da nova temporada só me deixou eufórica com a quantidade de mudanças que teremos neste quinto ano de série. Ainda dá pra maratonar as temporadas anteriores e acompanhar a nova temporada, então se joga nessa confort série. ❤

2 comentários em “Crítica da Série: ‘Chesapeake Shores – 4ª Temporada’

  1. Amo Chesapeake Shores, vou sentir falta do Trace, ainda tenho esperança da volta dele, acho que como nos livros ele e Abby merecem um final feliz! Acabei de assistir a estréia da 5° temporada e só posso dizer que esperar a cada semana um novo capítulo será uma tarefa muito difícil..kkk

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