Oi ooooi gente! Se vocês acompanham a nossa page no Facebook, sabem que nos últimos meses eu reli toda a Saga Crepúsculo. Desde o primeiro livro, passando pelo Guia e até mesmo o ~ polêmico? ~ Vida e Morte. A vontade de revisitar a série que comandou a minha adolescência já estava crescendo há um tempo, mas com o anúncio que, finalmente, teríamos Midnight Sun/Sol da Meia Noite, não consegui me controlar e fui direto para Forks, na companhia de Bella, Edward, Jacob e os outros. Então, resolvi comentar um pouco dessa jornada com vocês.
Como já disse, andava com muita vontade de reler toda a série. Nos últimos dois anos, já tinha feito isso com Harry Potter e Jogos Vorazes, que inclusive trouxe resenha para vocês. Então, claro que faltava essa outra série que tanto fez parte da minha vida, ainda mais com ela sendo tão falada em um grupo do Facebook, chamado Dias de Cinefilia. Período de quarentena, afinal. Quando Tia Steph começou a contagem regressiva, quis acreditar que agora era a hora que há tantos anos esperamos.
Dito tudo isso, preciso começar dizendo que, ao contrário das outras famosas séries, reler Crepúsculo me deixava amedrontada demais. Afinal, ao contrário das outras que tinham pontos de discussões pertinentes no cenário atual, essa era uma grande história de amor entre uma humana e um vampiro, que até hoje gera debates sobre qualidade e problemáticas. Não vou seguir sem falar que, sim, mesmo que eu goste do livro, também gosto de discutir as problemáticas que ele tem. Sim, eu sei que ficção e que “é só um livro”, mas eles também server para nos fazer refletir. Mas, também estava com uma fábrica de panos a postos, para poder passar.
Mas, do fundo do meu coração, não senti a menor necessidade disso. Me senti tão nostálgica, tão apaixonada ainda por esses personagens, que o que me irritou dessa vez, foi a mesma coisa que me irritou no passado. Sei que muitos insistem em apontar o Edward como um pouco problemático, mas sempre tive o Jacob sobre essa visão, especialmente em Eclipse. Sim, sou Team Edward de carteirinha e a insistência do Jake e o modo como ele pressiona Bella não é algo que me agrada desde os 16 anos haha.
Algo que sempre amei nos livros, é o modo carinhoso que Edward fala com a Bella, o quanto ele a chama de amor. Coisa que acabou não sendo tão retratada nos filmes. Por sinal, uma coisa que os filmes também deixam a desejar é no quesito amizade. Ainda que o laço entre Alice e Bella tenha sido retratado, ainda é muito abaixo do que realmente é nos livros. Elas criam uma conexão muito gigante. E sinto falta disso, principalmente relativo a chantagem feita pela Alice para cuidar do casamento Beward.
Mas não só isso, como a amizade de Jasper e Bella, que dá indícios desde o primeiro livro. No último, chega ao ápice e, absolutamente, ignorado nos filmes. Até mesmo o jeito com Emmett e suas graças, toda a proteção com Rosalie e, por que não, as implicâncias entre a loira e Jacob. E, nem vou entrar em méritos de tantos momentos com Renesmee, que são tão queridos e fofos, mas que viraram meme com aquele robô esquisito. Tantos pontos gostosos da trama, foram deixados de lado. E, sabemos que adaptações precisam ser mais ágeis, mas são pontos que deixam o nosso coração quentinho ao ler.
Além disso, como disse na introdução, também fiz a releitura do Guia. E, se você que está lendo esse texto, que é fã da Saga e ainda não leu esse livro, não sabem o que está perdendo. São quase 600 páginas lotadas de informações mais profundas sobre cada personagem. Temos a origem de Carlisle e o resto dos Cullen, dos Volturi, do Clã de Maria, dos Quileutes e muito mais. São muito complementares até mesmo aos livros principais e é um mergulho muito legal. Acredito que seja impossível não gostar. Além disso, tem pequenas cenas excluídas, uma playlist, explicação dos carros e diversas lindas ilustrações.
Não posso deixar de mencionar como foi reler Vida e Morte também. Quando temos os gêneros trocados de quase todos os personagens, com exceção de Charlie e Renee, podemos ver que o relacionamento entre Edward e Bella, era muito no fato de eles serem vampiro e humana. O que, em si, em Amanhecer, já deixa claro, quando o Edward fica absolutamente deslumbrado com o lado vampiro da amada e sua força. Mas, quando isso muda e temo Edythe e Beau, uma vampira e um humano, as coisas acontecem da mesma forma. Ela é tão preocupada com a segurança dele, quanto o casal que deu origem a tudo. Por sinal, o que muda é que Edythe tem uma pegada ainda mais irônica e sarcástica, além de ~ alerta de spoiler ~ o final!
Falando sobre os filmes, ainda que sinta falta de algumas coisas, que desejasse ver certas cenas retratadas, não posso reclamar. Nós temos um ótimo elenco, uma bela fotografia e uma senhora trilha sonora, que já foi até destaque na nossa matéria de playlist. Não vou negar que, sempre que ta passando, sento sim pra ver, faço maratona, me emociono. E sofro tudo de novo, com aquela trollagem em Amanhecer parte 2. Corações foram testados no dia que esse filme foi lançado.
Me reconectar com todos esses personagens me fez lembrar uma parte muito gostosa da minha vida. Me trouxe tanta nostalgia. As vezes que enrolava e lia os livros durante a aula, as idas nas estreias, a ansiedade para descobrir como Bella viraria vampira, seja nos livros, seja nos filmes. Me senti tão acolhida nessa história. Me senti de volta a um lugar seguro, querido e precioso. A minha própria campina imaginária. Me peguei encerrando a leitura com tanta saudade, de apertar o peito, como se fosse a primeira vez. Querendo saber mais sobre o ‘para sempre’ de Bella Edward, sobre os outros Cullen, sobre Renesmee e Jacob. Aaaaah, me peguei querendo voltar ao Nyah! e reler minhas fanfics preferidas.
De uma forma tão doce, essa releitura me fez muito feliz. Me lembrou de uma Raíssa com 10 anos a menos, muitas fantasias e muito amor. Me tornou uma Raíssa cheia de saudade e, novamente, ansiosa para uma nova parte dessa história. Não sei vocês, mas eu não vejo a hora do dia 04 de agosto chegar, de ter o livros em mãos e poder revisitar tudo de novo, com uma nova perspectiva. E, não nego, alimento a esperança de novos livros no universo. Até a resenha de Sol da Meia Noite!