Oi ooooi gente! Hoje eu vim trazer a resenha de um livro que é para combinar com a nossa estação. Chegou a hora de falar do segundo livro da Trilogia Verão, da Jenny Han. No mês passado, falei sobre O Verão que Mudou Minha Vida, agora, meses se passaram, para podermos reencontrar Belly e seus dilemas.
A vida de Isabel Conklin é marcada pelas férias de verão. As outras estações do ano são como um intervalo, dias que passam lentamente enquanto ela espera que o sol lhe traga de volta o que mais ama: o mar, descanso, diversão e, principalmente, Conrad e Jeremiah Fisher. Os garotos da família Fisher sempre estiveram ao lado de Belly em suas aventuras. Conrad é ousado, sombrio, inteligente. Já Jeremiah, é confiável, engraçado, espontâneo. Mesmo sendo tão diferentes, os três constroem uma amizade que parece inabalável. Apenas parece. Tudo muda quando, em uma dessas férias, Conrad demonstra sentir algo por ela. O problema é que Jeremiah faz o mesmo. À medida que os anos passam, Belly sabe que precisará escolher entre os dois e encarar o inevitável: ela vai partir o coração de um deles. Na trilogia Verão, acompanhamos Belly dos 15 aos 24 anos. Em meio a descobertas e mudanças, ela se apaixona, se envolve em um triângulo amoroso, entra na universidade e descobre que amadurecer também significa tomar decisões difíceis. Primeiros romances jovens de Jenny Han, os três livros são agora relançados pela Intrínseca, com novas capas e traduções inéditas.
Nos reencontraremos com Belly, sabendo que muitas coisas mudaram depois de seu último verão na casa de Cousins. Afinal, foram diversas notícias para causar impacto, principalmente em relação a Susannah e sua doença voltando, o comportamento de Conrad e Jeremiah, e tudo mais.
Vamos ficar sabendo que, por alguns meses, nossa jovem protagonista viveu o sonho que sempre teve, de ser a namorada de Conrad. Mas, que tudo acabou, tão logo começou e de que modo isso afetou seus sonhos e sua vida. Além de enfrentar a dura realidade de que uma de suas pessoas preferidas do mundo, faleceu. Um novo verão chegou e a dura realidade que nada será como antes, está mais real do que nunca!
[…] e era o primeiro verão que eu não iria para Cousins. E com isso eu me importava. Isso eu lamentava. Eu achava que passaria todos os verões da minha vida em Cousins. A casa de praia era o único lugar onde eu queria estar – era o único lugar onde eu queria estar na vida.
Belly está bem triste, mas tem sua amiga Taylor para tentar animá-la, arrumas festas e uma nova paquera. Até que Jeremiah liga e solta uma verdadeira bomba em cima dela: Conrad sumiu do curso de verão e está a um passo de reprovar. O pai deles está uma fera e Jere precisa de ajuda. Mesmo que ela seja a última opção que ele deveria procurar.
Só que ela aceita ajudar, mesmo escondida de sua mãe, que ainda está lidando com a perda de sua melhor amiga e todos os tramites que ficou para lidar. Depois de muito procurar e pensar, os dois amigos descobrem onde está a terceira ponta desse triângulo e partem em direção a Cousins. E, a partir do momento que chegam por lá, precisam lidar com novas situações, comportamentos, sentimentos e, novamente, com o fato de que todos precisam crescer.
Existem momentos na vida que desejamos de todo o coração sermos capazes de eliminar. Tipo, simplesmente apagar da existência. Tipo, se fosse possível, simplesmente apagar a nós mesmos da existência também. Dar tudo para aquele momento não existir.
Assim como no primeiro livro, nesse, também não quero me empolgar em sair contanto a trama, pelo livro ser pequeno. Sendo assim, vamos falar dos personagens, começando com a minha doce Belly. Nessa segunda parte, senti como se ela estivesse entregue em uma tristeza sem fim. Ainda doce, ainda cometendo os erros da adolescência – principalmente, no quesito amor -, mas ainda com dificuldade em lidar com a morte da Susannah, as toneladas de lembranças e as sacanagens que o Conrad fez. Me sinto ainda mais compadecida com ela, porque ela chega a escutar uma frase que eu já ouvi e, confesso, até chorei.
Jeremiah continua sendo um neném que eu amo. Ele ama o irmão, ama o pai, ama a Belly e tenta sempre fazer com que todos fiquem bem. É outro que sinto pena, porque vejo um menino que busca a aceitação e a aprovação das pessoas que estão ao seu redor. Enquanto, tenta lutar pela atenção da menina, fica perdido sem saber se Conrad a ama e se dá pra competir por isso.
Já Conrad, assim como no primeiro livro, é um personagem que eu não consigo gostar. Entendo e me compadeço de sua dor em perder a mãe, as lutas que se propõe a travar para preservar certas memórias, mas não vejo a mínima desculpa para o tratamento estúpido que ele oferece para Belly. Não entra na minha cabeça o quanto ele pode ser uma pessoa indecisava, impulsiva e que não pensa muito antes de ferir alguém e, depois, tentar pedir desculpa.
Nenhum de nós disse mais nada. Como sempre, era Conrad quem ditava o humor da casa, como todos os demais se sentiam. Nada ficaria bem até as coisas estarem bem com o Conrad.
Sobre os secundários, preciso dar destaque a Taylor, amiga de Belly. Apesar delas terem suas briguinhas de amigas, rola muito apoio nesse momento, muito papo verdadeiro, muita vontade de que a que está sofrendo, fique bem. Laurel, a mãe de Belly, também é uma personagem que eu amo muito. Não só pelo jeito que ela trata a filha, mas como ela trata os meninos da Susannah.
Assim como o primeiro, a trama é gostosinha, ainda que tenha uma carguinha maior de drama. Ainda temos os problemas de adolescentes, mas acho que pontos que até nós, adultos, podemos refletir. Mas, sigo achando que não é uma série tão marcante, quanto a mais famosa da atriz. Mas, acredito que seja porque a trilogia Verão foi escrita cinco anos antes de Para Todos Garotos que já Amei. Ainda que a gente enxergue, claramente, a evolução da escrita da Jenny Han, é inegável o fato de como ela sempre escreveu de forma leve, fluída e com um toque que nos deixa curiosa pelo próximo passo. A narrativa segue sendo em primeira pessoa, com alguns momentos de flashbacks, para podermos montar o quebra cabeça. Mas, Belly não está sozinha na narração, dessa vez, Jeremiah dará o seu toque também!
Essa versão que eu trouxe para vocês, é a que foi relançada pela Editora Intrínseca. Antes, os direitos de publicação pertenciam ao Grupo Editorial Record e tinha outra pegada de capa. Mas, é inegável como o trabalho da Intrínseca dá de 10 a 0. A capa é linda, com elementos de praia, cores pastéis fofas e com a textura de areia no título. Acho que isso deu todo um toque todo especial. As folhas são amareladas, com letras e espaçamento bons para a leitura.
Eu estava furioso com ele, mas precisava admitir que também estava aliviado. Não importava quantas vezes Conrad a magoasse, eu sabia que, se ele a quisesse de volta, Belly seria dele. Ela sempre foi dele.
Sem Você Não é Verão, é o livro do meio dessa trilogia e vamos acompanhar uma nova etapa na vida de todos os personagens, as consequências de acontecimentos e como eles vão lidar com tudo o que aconteceu. Com uma trama que segue sendo gostosinha, uma leitura de uma tarde de Verão, com uma soda refrescante ou um milk shake, a história fica com três Angélicas. E, agora, vejo vocês em março, para o final dessa aventura.
Eu vejo muitas e muitas pessoas falando super bem dessa triologia. Eu quero muito ler esses livros. Depois do seu post só fiquei mais curioso ainda. Adorei as fotos ❤
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MENINA eu sou doido pra ler esse livro a tanto tempo, essa série na verdade. Amei a sua resenha, salvei aqui pra ler tbm depois que comprar a edição
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Sou doido para ler esse… Caramba! Que vontade que deu novamente agora que li a sua resenha!
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Já fiquei curiosa pra saber o desfecho desse livro rs.
Ainda não conhecia.
https://blogdajenny2014.blogspot.com/
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Eu compro livro pela capa MARAVILHOSA e por causa dessa estação que é a minha preferida.
Adorei a sua resenha!
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Olá Raissa,
Acompanhei seu outro post sobre a trilogia, e confesso que não senti vontade de ler devido os pequenos comentários que fez sobre os personagens.
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