Resenha ‘O Jogador – Vi Keeland’

Oi ooooi gente! Eu sai dos Jogadores de Hóquei para cair nos braços de um Jogador de Futebol Americano. Uma troca maravilhosa! O Jogador foi mais um livro que ganhamos da parceria com a Editora Charme. Ele foi lançamento de maio da editora e, finalmente, consegui fazer a leitura. Vamos a sinopse dele…

Na primeira vez que encontrei Brody Easton ele estava no vestiário masculino. Foi a minha primeira entrevista como jornalista esportiva profissional. O famoso quarterback decidiu me mostrar tudo. E, por tudo, não quero dizer que ele me disse algum de seus segredos. Não. O idiota arrogante decidiu deixar cair a toalha quando fiz a primeira pergunta. Na frente da câmera. E o famoso ganhador do Super Bowl rapidamente adotou um novo hobby: me provocar. Quando o afastei, ele desistiu de só me provocar e resolveu que queria transar comigo. Mas eu não saio com jogadores. E não é porque sou uma das poucas mulheres que trabalham no mundo do futebol profissional. Eu posso namorar um jogador. É outro tipo de jogador que eu não namoro. Você conhece o tipo: boa aparência, forte, arrogante, sempre querendo ficar com alguém. Brody Easton era um verdadeiro jogador. Toda mulher queria ser a que iria mudá-lo. Mas a verdade era que tudo que ele precisava era de uma garota por quem valesse a pena mudar. De repente, eu era essa garota. Simples, certo? Vamos encarar, nunca é. Há uma história entre o era uma vez e o viveram felizes para sempre… E esta é a nossa.

O livro começa com a nossa mocinha, Delilah Maddox. Ela é uma das únicas jornalistas esportivas e se preparava para fazer sua primeira entrevista. E sofre muito preconceito por ter sido promovida, mesmo que tenha merecido o cargo muito mais que os homens que trabalham na sua empresa. E de cara, ela precisa enfrentar o desafio que é fazer entrevistas dentro do vestiário do Steel.

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Nosso mocinho, Brody Easton, não vai facilitar em nada a sua vida. Ele resolve provocar ela e logo arranca sua toalha da cintura e começa a dar resposta com duplo sentido, deixando Delilah bastante sem graça em sua primeira entrevista ao vivo. Mas, quando temos o primeiro capítulo narrado por Brody, conseguimos perceber que por trás daquele quarterback arrogante e sedutor, temos um cara com um coração enorme.

– É bom ver você com roupas, Easton.

– Você prefere sem?

– Eu prefiro você do outro lado da sala.

Brody não vai desistir de Delilah e em toda a oportunidade que tem, ele se faz presente. Ele é bem direto, falando que quer transar com ela – literalmente, ele fala isso! – e que não sabe levar um relacionamento. Mas, por outro lado, está do lado dela dando apoio com o medo que ela tem de voar, manda presentes significativos.

Quando, finalmente, Delilah se rende, a química entre eles explode! Brody é extremamente sensual e sexual, já Delilah deseja aquele homem. E então tive a primeira surpresa com o livro. Imaginei que eles levariam o caso de forma devagar. Mas Brody mostra que ele quer exclusividade. Claro, que ela vai precisar ter paciência com ele, mas ser só dela e ter ela só para ele, é tudo o que Brody deseja. E Delilah também.

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Nos capítulos narrados por Brody, descobrimos que ele tem uma senhorinha na sua vida. Marlene cuidou muito do Brody desde que a mãe dele morreu e é especial para ele. Só que ela tem Alzheimer e podemos ver como ele é paciente com ela. E essa foi a parte que mais mexeu com meus sentimentos durante a leitura. Minha vó tem a mesma doença e todos os momentos em que Brody passa com ela, me trouxeram uma mistura de lágrimas e sorrisos. Além disso, ele também interage com Grouper, um senhorzinho muito fofo!

– Você tem uma boca suja.

– Esta boca suja quer fazer coisas sujas com você.

Bem, mas nem tudo são flores no recente relacionamento entre Brody e Delilah. Ambos tem fantasmas em seus passados e que podem afetar seu futuro. Ambos foram muito machucados pela vida e cada um teve um forma de lidar com isso. Enquanto Brody tentou esquecer, Delilah mantém aquele lembrança constante. O problema é que o passado do Brody volta a tona e junto disso, acontece uma grande reviravolta que tira o chão dele.

A ironia me atingiu em cheio. Depois de todos esses anos, eu finalmente decidi tentar colocar o passado para trás. Exatamente no mesmo tempo em que o pssado de Brody decidiu retornar.

Delilah tem que lidar com o passado do Brody, a tristeza que o cerca, além de seu próprio passado e suas inseguranças. Além disso, ela precisa decidir até que ponto é capaz de renunciar um futuro feliz por causa de um passado que a machucou.

Às vezes, acreditamos nas coisas não porque sabemos que elas são verdadeiras, mas porque as mentiras são mais fáceis de aceitar.

Preciso destacar, que de cara, pela capa e a sinopse, a gente pode pensar que o livro é erótico. Não se deixem enganar. O Jogador é muito mais profundo do que isso. Ele tem seu lado quente e sensual, seu lado cômico… mas tem seu lado profundo, sobre pessoas machucadas, mas que querem lutar por um novo amor!

Delilah é uma mocinha que a gente gosta de cara. Ela se impõe, quer crescer na sua profissão, tem atitude e é decidida. Ainda tem uma melhor amiga, Indie, que é uma comédia. Elas tem uns diálogos loucos, bem no estilo que temos com as nossas amigas, falando besteira.

Poderíamos ter métodos diferentes, mas estávamos fazendo o mesmo: protegendo nossos corações da perda. Você não pode se machucar se não deixa ninguém entrar.

Brody é sensacional. Ele é arrogante na medida, convencido, sedutor, mas tudo isso mascara quem ele é de verdade. Uma pessoa doce, que ajuda e se preocupa com as pessoas da sua vida. Ah, o apelido dele é Subway. Vou deixar vocês e suas mentes pensarem no por quê disso!

O livro é narrado pelos dois até determinado momento em que surge um terceiro narrador. Não direi quem é, porque considero um spoiler. Mas, o que eu senti, foi que a autora criou aqueles capítulos com o intuito de fazer com que a gente ficasse com pena daquele personagem. Comigo não rolou. Apenas senti que a pessoa era egoísta. Tem momentos fofos nesses capítulos? Tem. Mas nada que me faça gostar mesmo do personagem.

Mas  o que fez dele o homem que era e tornava-o impossível de ser superado era que ele era a pessoa mais devotada que eu já conheci. Quando ele ama, ele ama mesmo, nada fica em seu caminho.

O Jogador foi meu primeiro contato com a escrita da Vi Keeland. E eu gostei muito! Ela soube abordar vários sentimentos no livro, a escrita é super fluída, os personagens são cativantes e a história instigante. Eu li mais da metade do livro de uma vez só!

Agora a diagramação da Editora Charme… SOCORRO! É sempre tão linda, que eu não aguento de amor. Sem demagogias, acredito mesmo que elas façam uma das melhores diagramações que já vi. Elas tem um cuidado com o espaçamento, o tamanho das letras e a cor das folhas. A abertura de capa capítulo é um show a parte, tendo o corpo do Brody para a gente babar muito! E ai, tenho que dizer que surtei quando abri o pacote e vi que ganhei o marcador de acrílico, assinado pela autora! É o marcador mais lindo que já vi na vida!

Mas você também me ensinou a única coisa que eu mais preciso agora: quando a vida te derrubar, pare e olhe em volta à procura de uma coisa boa, porque sempre há algo. Em seguida, se apague a essa coisa boa.

Com uma história que nos prende e cativa junto de uma diagramação que é de fazer brilhar os olhos, O Jogador leva cinco Angélicas!CLASSIFICAÇÃO 5 ANGÉLICAS

 

18 comentários em “Resenha ‘O Jogador – Vi Keeland’

  1. Eu amei a mocinha Delilah, se compara com muitas meninas que crescem profissionalmente, por ter garra e não desistir dos seu objetivos! Afinal tem que ser assim mesmo. Adorei sua resenha! Sucesso Beijinhos…

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  2. Eu tava tão curiosa sobre esse livro, que bom que rolou resenha ♥

    Eu sou uma romântica incurável, amo ver que por trás da fachada de arrogante e sedutor, tem um coração mole que faz a gente suspirar rs

    E a lista de livros pra comprar segue infinita…

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    1. Ai Line, eu entendo. Desde de que vi a capa fiquei louca por ele.
      E sim, sou bem assim haha. Fico esperando o momento que os corações e suspiros começam a aparecer rs
      E essa lista é sempre infinita haha

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  3. Raíssa vou seguir sua indicação já que estou na onda de jogadores.
    Quando vi as fotos o primeiro que vi foi o marcador autografado, posso dizer que inveja me define rsrsrsrs, mas sei que vocês trabalham muito para ter esses mimos.
    Gosto quando os personagens masculinos tem um lado sensível e não são tão egoístas como poderíamos pensar.

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    1. Hahahaha simmm!. Tu também saiu dos jogadores de hóquei. Enbarque nesse junto rs
      Ai, eu surtei! As outras meninas tinham, porque esse foi o brinde da pré venda e eu não tinha dinheiro na época, pra poder comprar. Ai quando veio, foi mt bom ❤
      Eu também, gosto de ver o lado sensível, humano e amoroso deles.

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