Crítica Cinematográfica: ‘A Cabana’

Oi Gente!! Finalmente assisti esse filme. Eu já estava achando que iria sair de cartaz e eu não teria visto. Ontem eu peguei a última sessão do dia de ‘A Cabana’ e já me informei logo por quanto tempo ele ainda ficaria em cartaz. O rapaz do cinema me informou que deve ficar mais uma semana, então ainda dá tempo de te convencer a ir ver esse filme lindo.

Eu falei sobre a estréia de ‘A Cabana’ na minha resenha no último mês, se você não leu, leia AQUI. Antes de falar mais da minha experiência com esse filme, assistam o trailer.

Só o trailer já te deixa emocionada e é assim que me senti durante todo o filme. Sem nunca esquecer de falar de trilha sonora, está aí a trilha de ‘A Cabana’ pra vocês irem ouvindo enquanto leem a crítica, ok? Achei as escolhas de músicas tão perfeitas ❤

Dizer que eu amei esse filme seria o mínimo. Eu realmente amei, pois conseguimos ter o melhor da história escrita por William P. Young. Sabe aquela narrativa cansativa quem fez muita gente abandonar o livro? É, no filme não temos isso. O ritmo é mais acerelado e por isso conseguimos nos conectar e até mesmo entender as coisas mais rapidamente. Ontem quando voltei até comentei com as colaboradoras do blog de como essa história só ficou melhor com essa adaptação.

Senhores, e que elenco é esse? Octavia Spencer como Papai (Deus) está maravilhosa. Ela é maravilhosa sempre e em ‘A Cabana’ não foi diferente. Ela soube passar as emoções e peso da responsabilidade de ser Deus para nós, além disso as pitadas de humor foram sensacionais. Tivemos uma pequena participação da brasileira Alice Braga como a Sabedoria. É uma cena pequena, mas uma das mais intensas. Ela dá o poder de ser o juiz para Mack (Sam Worthington) e mostra para ele e para todos nós como sempre fazemos julgamentos antecipadamente e na maioria das vezes preconceituosos sobre pessoas que nem mesmo conhecemos.

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Outra cena das mais emocionantes é quando Papai aparece na forma masculina. No início da história quando Mark fala sobre sempre ter imaginado Deus como homem, ela responde pra ele que devido ao relacionamento ruim com o pai dele, ela preferiu aparecer em forma feminina. Quando Papai (Graham Greene) finalmente aparece como homem, precisamos segurar a emoção, pois ele vem para o momento mais forte desse fim de semana com Deus e a Santíssima Trindade.

Para quem leu o livro, eu queria dizer que ainda temos essa história narrada pelo amigo de Mark, Willie (Tim McGraw). Eu não vi nenhuma grande mudança entre o livro e o filme. Apenas que o Mark do livro é um homem mais velho e já tem dois filhos na faculdade. No filme, eles colocaram um ator um pouco mais jovem para fazer o personagem o que justificou a ausência e/ou necessidade de termos os dois filhos mais velhos.

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Quando o fim de semana de Mark com Deus chega ao fim, Mark consegue ver melhor onde foi que se perdeu e que o relacionamento dele com Deus agora se parece com o relacionamento que Nan, sua esposa, sempre teve com ele. No livro eu não entendi logo de cara quando Papai pergunta se Mark quer voltar ou ficar para sempre com eles. Eu levei um tempinho para compreender a dimensão da pergunta e porque Papai pergunta isso.

Mark decide voltar. Sua filha Kate precisa muito dele. O Mark que foi acampar com os três filhos nunca mais voltou. Ele estava devastado e culpado. O problema é que a Kate também nunca mais voltou. Ela se culpa pelo desaparecimento da irmã mais nova e acabou virando uma menina super introspectiva. Nan busca ajuda psicológica para a filha, mas o passo para a cura quem dá é Mark.

Sabe o que eu tiro dessa história, tanto com livro como com o filme? É que nunca sabemos quando será nosso último momento com quem amamos. Então devemos prestar mais atenção nos nossos atos, nas palavras ditas nas horas de raiva, em sair sem dizer que amamos as pessoas mais impostantes das nossas vidas.

Essa história mais uma vez teve o poder de me dar paz. Eu sofri com os personagens, mas como Mark, a paz que eu sinto com esse final é enorme. Super indica. Vejam enquanto é tempo, pois como disse lá no início da crítica, o filme está quase saindo de cartaz.

 

12 comentários em “Crítica Cinematográfica: ‘A Cabana’

  1. Oi, li o livro, e realmente a leitura foi ficando um pouco arrastada, e seguiu um caminho que eu não imaginava.

    Agora vendo esse trailer, não tem como não se emocionar com a tragédia que abalou essa família.
    E com o caminho que o pai da garotinha terá que percorrer para superar “suas culpas”.

    Se der ainda vou assistir!

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  2. Adriana, já li o livro . E também achei que a leitura tornou-se arrastada a partir de certo ponto.
    Mas sim. Achei emocionante!
    Mas agora assistindo o trailer e ouvindo a música de fundo, acredito que o filme esteja bem mais emocionante .E de fácil entendimento.

    Se der ainda vou assistir! 🙂

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  3. Este é um dos momentos em que não gosto de morar em cidade pequena, pois aqui não tem cinema, devo esperar estar disponível na Netflix. Mas falando sobre a trama várias coisas que você citou são defeitos recorrentes na maioria das pessoas, fazemos julgamentos do que “achamos” e não do que sabemos e acreditamos que temos todo o tempo do mundo para dizer “te amo” ou para pedir perdão, quando a gente não sabe o dia de amanhã.
    Irei me conformar com o livro e esperar o filme estar disponível no Netflix.

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  4. Dificilmente demoro para terminar uma leitura, mas A Cabana foi difícil acabar kkk. Achei cansativa a leitura a partir de certo ponto, mas fui assistir o filme e me emocionei.

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  5. Oiaaa que a sua crítica até me deu vontade de assistir kkkk
    Eu não consegui ler o livro por não ser muito do meu estilo preferido, nem tava tão assim pra assistir o filme, mas sua crítica me inspirou a ir ver de verdade.
    Vou tentar assistir e depois conto o que achei!

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