Resenha: ‘A Escolha de Jake – Jim & Rachel Britts’

Oii pessoal! A resenha de hoje é do segundo livro da trilogia ‘Para Salvar Uma Vida’. Este livro, juntamente com o terceiro da trilogia, foi cedido pela editora BVBooks no evento da Aliança de Blogueiros – RJ. Aí você me pergunta: ‘mas e o primeiro livro ‘? Pois bem, o primeiro livro estava esgotado e eu não encontrei em lugar nenhum para comprar e poder trazer a resenha dele antes pra vocês. O primeiro livro também tem um filme, mas infelizmente eu não consegui assistir a tempo de fazer esta resenha.

Poréeem, por mais que eu aconselhe ler na ordem correta, começar pelo segundo não foi tão confuso como achei que seria. Mas vamos ao que interessa, que é o que eu achei de A ‘Escolha de Jake’.

Antes disso, confere a sinopse…

Sinopse: O livro A Escolha de Jake” começa justamente onde a história de Para Salvar Uma Vida termina. Jake Taylor deixa a Califórnia e vai em busca do seu sonho em Louisville. Sua namorada Amy, seus amigos, pastor e família ficam todos para trás. Separados por milhares de quilômetros, Jake e Amy vêem suas vidas seguir caminhos opostos. Amy volta a ter contato com o pai, depois se tornar amiga de uma garota com um histórico traumático. Enquanto isso, em Louisville, a popularidade de Jake no time de basquetebol traz perigosas oportunidades: baladas, meninas bonitas… A fé de Jake começa a se esvair e a velha criatura volta a existir. Então, Ele terá que tomar uma decisão. Esta escolha mudará tudo.

O livro começa com Jake chegando para seu primeiro dia, na tão sonhada faculdade e para fazer parte do tão sonhado time de basquete. O problema é que seus colegas de time estão irritados com Jake. O motivo?! Ele perdeu um semestre e a primeira temporada de jogo para apoiar Amy, que estava grávida. Os dois decidem dar a criança para a adoção para poderem seguir com seus sonhos. Isso realmente me incomodou porque eles tinham tudo para ficarem com a criança e assumir a responsabilidade, mas foram egoístas e só pensaram neles. Porém, eu não li o primeiro livro, então o que eu sei?! rs.

Só que o time de basquete não se importa com a vida pessoal de Jake e não vê essa ‘falta de comprometimento’ com bons olhos, o que dificulta e muito o entrosamento de Jake nesta nova etapa de sua vida e ele acaba se vendo ir contra seus princípios cristãos para se ‘inturmar’. Isso inclui dar cada vez menos atenção a Amy, e todos os caminhos que escolheu desde que encontrou a Deus, como parar de beber por exemplo. Isso só piora quando Jake conhece Nicole, a típica garota linda e atraente por quem Jake se vê tentadoramente atraído.

“E, enquanto poderia-se dizer que Amy estava fazendo de tudo para manter o relacionamento deles, Jake estava tendo muitas dificuldades para corresponder. Eles ainda se falavam na maioria das noites, mas Jake sentia cada vez menos vontade de conversar com ela.”

Já Amy, tenta seguir com a vida, fazendo de tudo pro relacionamento a distância dar certo, se dar bem na faculdade local, a qual ela se fascina por Psicologia e seu desejo de ir para Stanford só aumenta, e principalmente lidando com a crescente culpa por ter dado a filha para adoção. Amy através de amigos da igreja de Jake, acaba descobrindo um gosto pela fé e com isso ganha novo ânimo para as coisas, inclusive lidar com a culpa sobre a filha.

Mas uma visita a Jake faz com que Amy perceba como ele está mudado e como só ela está se privando de seguir seu sonho. Neste ponto eu já achava Jake extremamente egoísta e que só se importa com o próprio umbigo, mas depois de uma discussão com Amy, eu tive certeza de como ele perdeu o controle e está frustrado que nada do que ele imaginou para si está acontecendo, e como ao invés de assumir os próprios erros prefere culpar a todos.

“Sabe, eu não devia ter interferido. Eu devia ter deixado você ir na sua consulta idiota e se livrar da sua gravidez idiota para que eu pudesse vir para Louisville conforme eu tinha planejado, e minha vida inteira seria muito melhor agora!”

Depois do término com Jake e de volta a Califórnia, Amy finalmente decide ir para Stanford, onde ela ainda tinha sua bolsa de estudos lhe esperando. E lá ela realmente percebe que é onde deveria estar. Ela faz amigos, encontra uma igreja quase tão bacana quanto a New Song – sua igreja em casa- e onde se envolve com Steven, um cara simpático, amoroso, um pouco grude as vezes mas que realmente apoia Amy em tudo, inclusive a ajuda de alguma forma a perdoar seu pai. O pai de Amy a abandonou quando ela era uma criança e ela o reencontra depois de 15 anos – há um motivo forte para isso que envolve um trauma na infância de Amy e que é muito bem explicado ao longo da leitura.

Após Jake se desviar de seu caminho cristão para se dar bem na faculdade – o que devo dizer não adiantou de nada – ele se encontra infeliz e questionando suas ações até aquele momento. A descoberta de um segredo de seu amigo na faculdade acaba lhe dando um choque de realidade e ele percebe, ou melhor, para de fingir que vive em um mundo perfeito. Isso faz com que ele se apoie na fé novamente e tente concertar as coisas. Devo admitir que não gostei de Jake até quase o final do livro, ele me irritava constantemente. Mas apesar disso eu sempre torci pra ele cair em si, e perceber que não estava lidando com as divergências de forma correta e quando isso finalmente acontece é bonito de ver. Todos nós vamos cometer muitos erros durante a vida mas o que faz a diferença é se você vai ter consciência de se redimir ou não.

“… eu sei que tenho sido um amigo de péssima qualidade ultimamente, ocupado com meus próprios interesses estúpidos… mas estou cansado disso… Eu não quero mais viver assim. Eu quero iluminar, como disse Buddy… por favor, me mostre o que fazer. Eu preciso mesmo da Sua ajuda… estou cansado de Te ignorar.” 

A Amy me ganhou desde o começo com a sua personalidade forte, apesar dela não se ver assim, e como ela lida principalmente com situações difíceis. Como ela transforma suas experiências de vida para ajudar as pessoas com as quais se importa. Ela é a que mais evolui e aprende sobre si mesma.

“Pela primeira vez em minha vida, acho que estou começando a entender quem eu realmente sou, e quem Deus me fez para ser.”

‘A Escolha de Jake’ é narrado em terceira pessoa com pontos de vista alternados entre Jake e Amy, sua namorada desde o colégio. Eu adoro quando isso acontece pois conseguimos ter uma visão mais ampla da história e entender esses dois lados. Acredito que foi uma narrativa que fez muita diferença pro entendimento ao longo da leitura, principalmente por ter iniciado a leitura a partir do segundo livro. Achei vários erros ortográficos mas nada que interferiu no entendimento da história.

No todo eu realmente gostei desta história, por mais que mais da metade da minha nota vá para Amy rs este livro me surpreendeu com o rumo que a história tomou. Temos uma gancho para o próximo livro sobre se ainda há alguma chance para Amy e Jake e estou bem curiosa para saber qual será o desfecho para eles, além de outras coisas que ficaram em aberto. Vou já correr para o terceiro e último livro para saber o que me aguarda na conclusão desta trilogia.

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*Esse livro foi cedido pela Editora BVBooks no evento Aliança de Blogueiros – RJ. 

5 comentários em “Resenha: ‘A Escolha de Jake – Jim & Rachel Britts’

  1. Oii, Anna! 🙂
    Não conhecia o livro e nem mesmo já tinha visto aa capa.
    E mesmo que eu só tenha lido a resenha, também não gostei do Jake.
    Convenhamos que na vida “real”, atitudes como a dele tem aos montes.
    E atitudes parecidas com a da Amy também.
    Essa história de pôr a filha para adoção me desagradou muito!
    Fui mãe aos 22 anos e jamais pensei em tomar uma atitude dessa.
    Nossa como o tempo passou…

    Bem, siceramente não curti a trama. :/
    Bjs.

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    1. Oooi Janaina 😀

      Pois bem, eu também não gostei do Jake. Ele me irritou profundamente em certas partes. Mas ele procura se redimir e isso eu gostei. Quando a pessoa assume o erro e tenta mudar. Estou lendo o terceiro livro e ele continua se redimindo e eu estou começando a ver ele com outros olhos, espero que continue assim.
      Sobre a filha deles eu também não gostei, mas Amy conhece os pais que ficaram com a criança e a visita, já é alguma coisa. Estou ansiosa para ver o desfecho de tudo. Semana que vem volto pra contar o que achei. Beijos 😘

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  2. Eu acredito que, como vc disse, os motivos para ter dado a filha para adoção a gente vai entender só no primeiro livro, mas é melhor a adoção do que o aborto, porque como você colocou Amy tinha a intenção de pelo menos fazer uma consulta para isso, mas como sempre uma gravidez sempre muda a vida da mulher, mas nem sempre a do homem, por isso é legal ver a Amy retomar a sua vida, apesar de ser após o término do seu relacionamento, mas o bom que fica para ela dessa relação é a relação dela com Deus, independente de religião, um livro que leva uma ponta de esperança sempre é bem-vindo. Não conhecia os autores e muito menos o livro, creio que preciso ter outra vida para ser capaz de ler tantos livros maravilhosos que o Além nos está apresentando.

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    1. Concordo e muito. Ela resolveu ter a criança e a deu para uma família maravilhosa criar. O que me conforta muito também é ela ir visitar a criança.
      E a relação de Amy com Deus é muito bonita de se ver.

      Semana que vem eu volto com o que eu achei do desfecho da história de Jake e Amy.

      E, aah, é um prazer enorme sempre trazer indicações e novidades pra vocês 😘😘

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